quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Leitura no Brasil



Autor: Marcelo Gimenes

Pesquisas desenvolvidas apontam que os brasileiros lêem em média quatro livros por ano, sendo destes quatro livros, apenas um ou dois são lidos integralmente. Estes dados são preocupantes, já que o número de bibliotecas ou acervos é suficiente para toda a população brasileira. A pesquisa foi desenvolvida no dia 29 de março de 2012, onde houve o comparecimento da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, na audiência pública realizada na Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dos Deputados.
Segundo as pesquisas, a população brasileira é composta por 50% de leitores e 50% de não leitores, esses dados também apontam um crescente número nas mulheres leitoras, já que estas ocupam 53% do público leitor. Também foi investigada a idade do público leitor, e descobriu-se que as pessoas mais velhas têm maior dificuldade para ler, devido a pouca alfabetização, desinteresse ou até mesmo falta de tempo.
A pesquisa destaca como positivo o fato do número de leitores declararem que a atividade é prazerosa, já que ajuda a distrair e conhecer histórias novas e até mesmo enriquecer o conhecimento pessoal. Os autores preferidos dos entrevistados são Monteiro Lobato e Machado de Assis.
Os investimentos estão sendo feito na manutenção e desenvolvimento das bibliotecas brasileiras, contudo o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, afirma que os 40 milhões de reais para renovar o acervo de 2,7 mil bibliotecas em todo o país ainda é fraco.
Então alunos da Escola Estadual Professor de Castro Serra, quantos livros vocês costumam ler por ano? O que pensam sobre a pesquisa?

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Oficina temática as imagens do imperador : Dom Pedro II

Por  Mislele Souza
Olá pessoal!

Venho por meio desta, relatar sobre a Oficina Temática “As imagens do Imperador: Dom Pedro II”, realizada no dia 26 de outubro de 2012. Utilizamos de imagens e cartas do período regencial para abordar a temática. Acreditamos que a oficina ocorreu de maneira satisfatória, os alunos participaram dos debates e realizaram as atividades propostas.  As imagens utilizadas tratavam das melhorias trazidas pelos monarcas (com a vinda da família real para o Brasil) e a própria imagem do Imperador Dom Pedro II; imagem esta que foi registrada de várias formas, desde acentuando seu poder (com toda pompa e elegância) até caricaturas que visavam satiriza-lo e construir a imagem de um monarca velho, decrépito e que não conseguia mais governar nosso país. Tratamos de conceitos mais abrangentes, como monarquia e república; relacionando os temas referentes ao conteúdo estudado pelos alunos em sala de aula e as temáticas que propomos.
O primeiro passo foi a exposição. Entregamos um texto para os alunos, que foi lido em voz alta por eles e discutimos; passamos para as imagens projetadas no Datashow. Findada a discussão lanchamos, e posteriormente os alunos produziram um texto e um desenho sobre o que discutimos.
Seguem abaixo fotos da Oficina e alguns dos desenhos realizados pelos alunos dos 8º anos:

Foto tirada enquanto os alunos faziam os desenhos.

 Desenho do aluno Arthur Vinícius Rezende- 8ªA.


 Desenho da aluna Andressa Pereira Justo- 8ºD

Desenho da Aluna Juliana Alves dos Santos-8ºD.


Foto final com todos os alunos.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Clube de História: as teorias sociais do trabalho

Estamos desenvolvendo o Clube de História com alunos do 8º ano desde o início do semestre com o auxílio dos bolsistas Aline, Manuel e Marcelo. O primeiro tema, no bimestre anterior, foi sobre a vinda da família real para o Brasil em 1808. Neste bimestre o tema preparado pelos bolsistas, juntamente com a professora Giselda, aborda as teorias sociais de trabalho, devendo ser trabalhados os conceitos de comunismo, socialismo, capitalismo, positivismo, anarquismo e marxismo, entre outros que estejam relacionados.
Nas últimas quartas-feiras estivemos reunidos com alguns alunos (Yuri e Túlio – 8º c, Vinicíus e Felipe – 8º e) para discutirmos um pouco sobre o assunto, de onde surgiram os mais variados temas de trabalho e formas de fazê-lo. A idéia é que ao final do bimestre cada grupo de alunos entregue um trabalho final à professora Giselda sobre o assunto trabalhado no Clube de História. Para isso, a pesquisa prévia, o empenho, dedicação e a discussão na escola com os bolsistas do PIBID são de fundamental importância para os alunos.
Você sabe o que significa alguns desses conceitos? Se você está no 8º ano e tem dúvidas sobre alguns deles, venha para o Clube de História para juntos estudarmos sobre os pensadores Karl Marx, Engels, os socialistas utópicos e também os anarquistas.
Para quem tem dúvidas sobre o trabalho e também deseja encontrar mais fontes de pesquisa, dê uma olhada na biblioteca do Leônidas onde diversos livros poderão ser encontrados: entre eles algumas enciclopédias (Larousse Cultural, Barsa), livros didáticos (coleção Araribá, coleção História temática) e paradidáticos com histórias sobre a Revolução Russa, o capitalismo do século XIX, entre outros assuntos que dizem respeito ao tema teorias sociais do trabalho. Além disso, nós bolsistas estamos levando também mais alguns materiais de pesquisa.
Venha você também participar do Clube de História!!!!!



Símbolo do movimento Anarquista




Friederich Engels, pensador que juntamente com Karl Marx fez várias críticas ao sistema capitalista do século XIX.


 Karl Marx, historiador, escritor, bacharel em Direito, filósofo, juntamente com seu colega Engels escreveu diversas teses sobre o capitalismo na Europa do século XIX.



 Símbolo do comunismo (marxista): o machado e a foice.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Clube de História: Atividade de pesquisa e produção de maquetes




          Como já dissemos em texto anterior, durante as quartas-feiras do mês de Agosto foram realizadas as primeiras sessões do Clube de História com alunos do 8º ano. A partir da pesquisa proposta pela professora Giselda, bolsistas do PIBID organizaram os materiais didáticos e complementares (enciclopédias, atlas, guias ilustrados da História do Brasil e livros paradidáticos) e os atendimentos aos alunos em horário extraclasse. O tema sugerido para a pesquisa compreendeu o período entre a chegada da família ao Brasil e o processo de Independência (1808-1822), conteúdo abordado em sala de aula durante o bimestre.

Em um primeiro momento, realizou-se o apoio referente ao conteúdo ministrado anteriormente pela professora e a sugestões de como trabalhar o tema por bolsistas do PIBID. Em seguida, houve o incentivo a produção de trabalhos sobre o tema em formas de expressão diversas, como poesias, HQs, paródias e cartazes. Como exemplo das atividades desenvolvidas e apresentadas pelos alunos em sala, podemos citar a maquete realizada pela dupla Guilherme e Régis (8º ano D) a partir do quadro de Pedro Américo, Independência ou Morte (1886-88), pintura recorrente nos livros didáticos.

Pedro Américo de Figueiredo e Mello. Independência ou Morte, 1886-88. Museu Paulista
      
Maquete produzida pelos alunos do 8º ano Guilherme e Régis.


Apresentação da maquete na sala de aula no dia 27/10/2012.


Outras maquetes representaram as motivações da fuga da família real portuguesa e sua chegada ao Brasil, como as feitas pelos alunos Júlio César, Guilherme Mendes e Guilherme Henrique, grupo do 8º ano C e pelos alunos Cristian, José Alberto e Túlio, grupo também do 8º ano C.


Maquete produzida pelos alunos Júlio César, Guilherme Mendes e Guilherme Henrique, grupo do 8º ano C.

Apresentação em sala de aula da maquete produzida pelos alunos Júlio César, Guilherme Mendes e Guilherme Henrique no dia 27/10/2012.



Maquete produzida pelos alunos Cristian, José Alberto e Túlio, grupo do 8ºano C



Apresentação em sala de aula da maquete produzida pelos alunos Cristian, José Alberto e Túlio, grupo do 8º ano C no dia 27/10/2012.


Para os estudantes participantes, o Clube representou um incentivo ao estudo dos conteúdos e a possibilidade de conhecer e articular variadas fontes de pesquisa sobre um mesmo tema para a realização de seus trabalhos. Para os bolsistas, o Clube é um meio de buscar a articulação dos saberes da História com as práticas de ensino, considerando fatores como a faixa etária e contexto social dos alunos envolvidos, além de permitir o desenvolvimento da capacidade de organização didático-pedagógico e a reflexão crítica voltada para o ensino de história e trabalho docente. 

Agradecemos a participação de todos e parabenizamos os alunos pelos trabalhos realizados! Novas atividades do clube continuarão a ser realizadas até o fim do ano letivo com outros temas! Fique atento!


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

12 de Outubro – Dia das Crianças




Hugo Mendes Miranda



            O Dia das Crianças é comemorado, no Brasil, no dia 12 do mês de Outubro. A escolha dessa data tem uma história interessante, a partir de propostas políticas e mercadológicas de épocas diferentes, assim como outros países comemoram em outras datas, todos com suas justificativas.
            É importante saber, antes de chegarmos à escolha do dia no Brasil e em alguns países, que o Dia das Crianças é reconhecido universalmente pela Organização das Nações Unidas – ONU no dia 20 de novembro, mesmo dia em que foi aprovada a Declaração dos Direitos das Crianças.

Para saber mais sobre a ONU, acesse o site da Organização: www.onu.org.br e para conhecer os Direitos Universais das Crianças, visite: http://198.106.103.111/cmdca/downloads/Declaracao_dos_Direitos_da_Crianca.pdf

            Foi no início dos anos de 1920 que a data foi ‘criada’. O responsável pela escolha foi o então Deputado Federal Galdino do Valle Filho, que sem grandes justificativas, talvez com a proposta de ganhar a simpatia do povo brasileiro, escolheu o dia 12 de Outubro para comemorar o Dia das Crianças no país. Dessa maneira, a data foi aprovada pelos outros Deputados da época e logo em seguida, mais especificamente no dia 05 de novembro de 1924, o Presidente Arthur Bernardes, por meio do Decreto nº 4867, oficializou a data.
            Até aqui é possível perceber uma ideia que partiu de propostas políticas e que foi oficializada nesse meio, mas é importante que nos atentemos para outro lado. Um pouco mais de três décadas após a oficialização da data no Brasil, no ano de 1960 o Dia das Crianças assume um caráter que condiz com o contexto da época, marcado por um processo de modernização do país: o caráter mercadológico.
            Em outras palavras, foi no ano de 1960 que a Fábrica de Brinquedos Estrela, em parceria com a Empresa Jonhson & Johnson, organizou a Semana do Bebê Robusto, vendendo muito além do esperado. Com isso, outras empresas nacionais do ramo de brinquedos adotaram a Semana da Criança com o objetivo de vender e gerar lucros, fazendo ressurgir o dia 12 de Outubro como data oficial, transformando-o num dia de comemoração e de vendas de brinquedos, o que nos faz voltar ao caráter mercadológico citado acima. Para além de uma questão de hábitos, culturas, vivências e festividades do povo brasileiro, o dia carrega consigo a necessidade da compra de brinquedos para que seja comemorado e, mais ainda, considerado nacionalmente.
            Deixando de lado esse outro caráter, que de certa forma foi “imposto” ao Dia das Crianças aqui no Brasil, é curioso saber de que maneira este dia é festejado em outros países e qual a data escolhida para essa comemoração. A maioria dos países comemora a data no dia 20 de novembro, a mesma reconhecida pela Organização das Nações Unidas. Já outros países adotaram outras datas para festejar:
·        Na Índia, a comemoração acontece em 14 de novembro, aniversário de Jawaharlal Nehru, primeiro-ministro do país, quando este se tornou independente do Reino Unido.
·        Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho.
·        Na Nova Zelândia, o Dia da Criança é sempre o último domingo de outubro. A cada ano, as crianças escolhem um animal nativo do país para homenagear.
·        No Japão, a comemoração é diferente para meninas e meninos. Para os meninos a data se dá no dia 05 de maio, o “Tango no Sekku” (Dia dos Meninos). Nessa data, as famílias exibem capacetes de guerra tradicionais, para que as crianças cresçam fortes e saudáveis. Come-se bolo de arroz recheado de feijões vermelhos e enrolado em folhas de carvalho e bolo de arroz enrolado com folhas de bambu. Já para as meninas, a comemoração é feita no dia 03 de março através das tradicionais festas das bonecas, conhecidas como “Hina Matsuri”. As famílias com filhas organizam exposições de bonecas, que representam a antiga corte imperial.

É importante refletir sobre a diversidade de informações culturais que o Dia das Crianças pode nos oferecer. As diferenças fazem parte das vivências das pessoas e são interessantes de serem analisadas. São culturas, hábitos e práticas sociais estabelecidos em vários países que podem ou não se relacionar com o nosso. E isso não vale só para o Dia das Crianças, mas para todas as nossas vivências do dia-a-dia. Basta apenas se interessar e começar a pesquisá-las.


Essa pesquisa foi feita a partir dos sites abaixo. Se você tiver interesse, dê uma olhada:
           

 O link a seguir fala sobre os livros e o dia das crianças, da importância da leitura para o desenvolvimento destas e informa dados interessantes acerca dos jovens leitores do Brasil:


Por uma questão de diversão, só jogar:


      E pra finalizar, fica a dica de dois curtas-metragens que abordam o universo da criança e do jovem em situações distintas e nem sempre fáceis de lidar:
Garoto Barba
De: Christopher Faust, Ficção, 14 min, 2010.

Fábula sobre uma criança que, devido a uma rara doença, tem barba. Felipe gosta de ser como é, mas se sente deslocado porque as outras pessoas costumam olhar para ele de forma diferente. Quando seus pais resolvem submetê-lo a uma moderna cirurgia de remoção de pêlos, será preciso que o garoto tome uma decisão drástica, que mostrará a seus pais e a cidade inteira que às vezes vale a pena lutar pelo o que se realmente é.


Dia das Crianças.
De: Cavi Borges, 4 min, 2008.
O Dia das Crianças na periferia brasileira.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Clube de História: Monitorias para pesquisa - “A vinda da família real portuguesa ao Brasil, sua estadia e a Independência”

Marcelo Gimenes


O projeto PIBID HISTÓRIA desenvolveu como atividades integrantes do “Clube de História”, monitorias nos dias 06/09, 13/09 e 20/09 e oferecendo atendimento aos alunos do 8° ano em horário extra-classe, ou seja, horário este direcionado aos trabalhos e pesquisas. Inicialmente a professora Giselda propôs a todos os 8° anos que fizessem uma pesquisa sobre o tema: “A vinda da família real portuguesa ao Brasil, sua estadia e a Independência” a fim de realizar um trabalho para o dia 28/09. Este trabalho poderia ser feito em forma de texto, cartaz, teatro, maquete, cartaz, entre outros.
As fotos a seguir mostram o que foi feito nos dias de atuação do projeto, nota-se que o grupo PIBID HISTÓRIA auxiliou as atividades desenvolvidas pelos alunos presentes, orientando as pesquisas e desenvolvimento de todo o projeto.











quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Intervenção: A Reforma Protestante - Oitavos anos

Fabrícia Vieira de Araújo

A Reforma Protestante foi um movimento liderado por Martinho Lutero na Alemanha, no início do século XVI. Lutero divulgou ideias contrárias às doutrinas da Igreja Católica, propondo inúmeras reformas na mesma. Com o intuito de acabar com a divulgação dessas ideias, a Igreja Católica iniciou a Contra-Reforma.
Para refletir sobre os movimentos de Reforma e Contra-Reforma na Europa Ocidental e para comparar a religiosidade daquele período com a religiosidade existente nos dias atuais, os alunos do 7° ano C participaram de uma pesquisa, que foi realizada por uma bolsista do PIBID, com a colaboração da professora de História, Giselda Paiva Xavier.
O resultado dessa pesquisa está exposto nos gráficos abaixo. Os alunos concluíram que no Brasil, nos dias de hoje, existe uma liberdade religiosa que não estava presente no século XVI. Eles também observaram a existência de várias semelhanças entre o protestantismo e o catolicismo, como por exemplo, a doação de dízimos. As conclusões foram tiradas tendo como base as próprias experiências dos estudantes. O trabalho possibilitou uma diferente forma de aprender História.  

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)
Dados de referência: alunos do 7° ano C

Você possui alguma religião?




Qual é a sua religião?


Você escolheu essa religião por que:


Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN's

Mislele Souza

     Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) foram criados no sentido de indicar o que será trabalhado dentro da sala de aula. Nos PCNs, é aconselhada a utilização de filmes para despertar o interesse e aumentar o nível de aproveitamento do aluno. Além desse recurso, outro que se mostra muito eficaz na veiculação de informações, e na promoção do interesse do aluno é o computador. Na E. E. Professor Leônidas de Castro Serra, esse recurso está à disposição dos professores e alunos, sendo efetivado através da intervenção dos bolsistas do PIBID Subprojeto História.
            Nas Atividades de Cartas, realizadas no 1º semestre de 2012, foi utilizado o recurso do filme; já no Clube de História, que teve início no 2º semestre de 2012, dentre outras ferramentas, utilizamos os computadores da sala de informática.
            É necessário que alunos e professores compreendam a abrangência desses recursos, o que a utilização dos mesmos pode acrescentar a educação; incentivando utilização do imaginário, fazendo uma ponte, estimulando a opinião crítica e desenvolvimento do debate.
            A todos, fica a proposta da utilização de vários meios na produção do conhecimento; a internet, que é muito acessada quando o assunto é entretenimento, também pode se tornar uma ferramenta na busca da construção do saber.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Museu Municipal de Uberlândia: Histórias e Memórias



Natália Félix



Visitar um Museu suscita descobertas sobre o homem e sua relação com a comunidade na qual se encontra inserido, e possibilita estabelecer conexões históricas entre tempos e sujeitos distintos, acrescentando na imaginação de quem o visita, vivências e concretudes.
O Museu Municipal de Uberlândia funciona no Palácio dos Leões, prédio que compõe o conjunto arquitetônico da Praça Clarimundo Carneiro, tombado pelo Patrimônio Histórico do município em 1985, o prédio que foi construído em 1917,  restaurado em 1995 e adequado internamente para abrigar o Museu Municipal.. Um espaço que hoje é palco de importantes trabalhos acontecem as exposições que tem por foco a história local. Atualmente, está sendo exibido um projeto permanente, Nossas Raízes, exposição de longa duração que retrata a história do município de Uberlândia, é uma mostra composta por objetos de época em uma narrativa que reconstrói o processo histórico vivido na região. Conta, em quatro salas temáticas, a formação do município a partir do trajeto dos bandeirantes, sendo essas 4 salas organizadas em: Bandeirantes, Fazendas, Cozinha e Maquete. O acervo exposto faz parte da história de Uberlândia e é representativo do período retratado.
O museu é aberto a visitação e mais do que simplesmente observar o material exposto lá é importante reconhecer a história da nossa cidade, e pensarmos ou (re) pensarmos o nosso papel na construção dessa história tendo em vista que somos parte dela.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Oficina de fanzines


Clube de História
Oficina de Fanzines

Venha participar! Às quintas-feiras, no período da tarde, a partir do dia 20/09/2012. Aberta para alunos dos oitavos e nonos anos. Inscrições durante o recreio do dia 13/09/2012 (quinta-feira) com o pessoal do PIBID.


O que é fanzine?


Os fanzines foram um dos principais
veículos para
 a divulgação do movimento punk
O fanzine é uma revista artesanal geralmente sobre música, cinema, quadrinhos e ficção científica feita por um fã ou grupo de fãs de determinado artista ou gênero. Publicação sem caráter comercial, ele não é feito para as massas, mas sim para um grupo de seguidores que compartilham do gosto de seu "editor". Com características panfletárias e temas e textos que normalmente desafiam as visões dominantes, os fanzines tiveram um importante papel em vários movimentos da música jovem, destacadamente no heavy metal, no punk rock e no começo da música eletrônica. O crescimento dos fanzines concentrou-se entre as décadas de 1970 e 1990, devido ao barateamento dos processos de impressão e as facilidades de edição que as novas tecnologias trouxeram. Com o avanço da Internet, esse tipo de publicação ganhou também versões digitais. 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sete de setembro: Independência do Brasil


Aline Ferreira

A Independência brasileira, celebrada no próximo feriado: sete de setembro, se explica historicamente por diversos fatores, sejam eles externos ou internos. Para início de conversa, retornemos á década de 1800, período no qual o Brasil ainda contava com a presença de Dom João VI  no país e vários membros da corte de Portugal que em 1808 haviam procurado refúgio na colônia (Brasil) para fugirem das perseguições de Napoleão Bonaparte, na Europa, que havia conquistado boa parte do leste europeu (exceto pela Inglaterra).
Havia uma discussão sobre o possível retorno de D. João à Portugal após a derrota das tropas napoleônicas, entretanto, se tal fato ocorresse o Brasil não mais gozaria dos privilégios experimentados com a presença da corte Portuguesa aqui e voltaria a ser subordinado à coroa. Muitos membros da alta aristocracia brasileira não queriam perder seus privilégios. Por outro lado, D. João precisava retornar à Portugal já que os que ficaram no país exigiam seu retorno.
A fim de garantir soberania sobre os dois países, D. João partiu para Portugal acompanhado de alguns portugueses e deixou seu filho, o príncipe Pedro para administrar o Brasil. O dia 9 de janeiro de 1822 ficou conhecido como o “dia do fico” que foi quando D. Pedro I assumiu que ficaria no país. Diferente do que imaginara D. João, Pedro tomou uma série de medidas que cada vez mais, contribuíram para distanciar o Brasil de Portugal, apoiado pela corte brasileira.
Em sete de setembro de 1822,

Às margens do Riacho do Ipiranga, D. Pedro proferiu o  chamado Grito do Ipiranga, formalizando a Independência do Brasil. A 1º de dezembro, com apenas 24 anos, o príncipe regente era coroado Imperador, recebendo o título de Dom Pedro I. O Brasil se tornava independente, com a manutenção da forma monárquica de governo. Mais ainda, o novo país teria no trono um rei português. Este último fato criava uma situação estranha, porque uma figura originária da Metrópole assumiria o comando do novo país. Em torno de Dom Pedro I e da questão de sua permanência no trono muitas disputas iriam ocorrer, nos anos seguintes. (FAUSTO, 2007, p. 134).

Observe abaixo o quadro intitulado O Grito do Ipiranga feito pelo Pedro Américo entre 1886-1888:



Referências bibliográficas:

FAUSTO, Bóris. História do Brasil. 12 ed. São Paulo: Edusp, 2007.

BUENO, Eduardo. (Org.). História do Brasil: os 500 anos do país em uma obra completa ilustrada e atualizada. 2 ed. São Paulo: Empresa Folha da Manhã e Zero Hora/ RVS, 1997.