sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sete de setembro: Independência do Brasil


Aline Ferreira

A Independência brasileira, celebrada no próximo feriado: sete de setembro, se explica historicamente por diversos fatores, sejam eles externos ou internos. Para início de conversa, retornemos á década de 1800, período no qual o Brasil ainda contava com a presença de Dom João VI  no país e vários membros da corte de Portugal que em 1808 haviam procurado refúgio na colônia (Brasil) para fugirem das perseguições de Napoleão Bonaparte, na Europa, que havia conquistado boa parte do leste europeu (exceto pela Inglaterra).
Havia uma discussão sobre o possível retorno de D. João à Portugal após a derrota das tropas napoleônicas, entretanto, se tal fato ocorresse o Brasil não mais gozaria dos privilégios experimentados com a presença da corte Portuguesa aqui e voltaria a ser subordinado à coroa. Muitos membros da alta aristocracia brasileira não queriam perder seus privilégios. Por outro lado, D. João precisava retornar à Portugal já que os que ficaram no país exigiam seu retorno.
A fim de garantir soberania sobre os dois países, D. João partiu para Portugal acompanhado de alguns portugueses e deixou seu filho, o príncipe Pedro para administrar o Brasil. O dia 9 de janeiro de 1822 ficou conhecido como o “dia do fico” que foi quando D. Pedro I assumiu que ficaria no país. Diferente do que imaginara D. João, Pedro tomou uma série de medidas que cada vez mais, contribuíram para distanciar o Brasil de Portugal, apoiado pela corte brasileira.
Em sete de setembro de 1822,

Às margens do Riacho do Ipiranga, D. Pedro proferiu o  chamado Grito do Ipiranga, formalizando a Independência do Brasil. A 1º de dezembro, com apenas 24 anos, o príncipe regente era coroado Imperador, recebendo o título de Dom Pedro I. O Brasil se tornava independente, com a manutenção da forma monárquica de governo. Mais ainda, o novo país teria no trono um rei português. Este último fato criava uma situação estranha, porque uma figura originária da Metrópole assumiria o comando do novo país. Em torno de Dom Pedro I e da questão de sua permanência no trono muitas disputas iriam ocorrer, nos anos seguintes. (FAUSTO, 2007, p. 134).

Observe abaixo o quadro intitulado O Grito do Ipiranga feito pelo Pedro Américo entre 1886-1888:



Referências bibliográficas:

FAUSTO, Bóris. História do Brasil. 12 ed. São Paulo: Edusp, 2007.

BUENO, Eduardo. (Org.). História do Brasil: os 500 anos do país em uma obra completa ilustrada e atualizada. 2 ed. São Paulo: Empresa Folha da Manhã e Zero Hora/ RVS, 1997.

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